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7 de Junho de 2010: Mãe chinesa ensina os primeiros passos ao seu filho num bairro em Pequim por: Cátia Martins

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

União Europeia quer que Jerusalém seja capital de Israel e Palestina

A União Europeia pediu hoje a Israel e à Autoridade Palestiniana que retomem as negociações de paz. Além disso, considerou que a negociação só será verdadeira quando Israel aceitar que Jerusalém seja considerada capital dos dois Estados.
A decisão faz parte da resolução final do conselho de ministros de Negócios Estrangeiros e omite mais uma exigência que a presidência sueca fazia no documento inicial. Basicamente, o país pedia que Jerusalém Oriental fosse a capital de um futuro Estado palestiniano e que os israelitas fossem proibidos de entrar nessa parte da cidade. A Suécia é historicamente conhecida como uma crítica do governo israelita.
A decisão chega num momento em que Israel concordou com a paragem na construção de colonatos durante alguns meses.




Fonte:
http://www.ionline.pt/conteudo/36596-uniao-europeia-quer-que-jerusalem-seja-capital-israel-e-palestina



Sofia :)

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"...buuu!"

"Uma enorme tempestade de areia atravessou mais de 1500 quilómetros do continente australiano, tendo no caminho praticamente paralisado Sydney. Com mais de cinco milhões de toneladas de pó a voar, o grande receio é que a camada superficial e mais fértil do solo tenha sido arrastada para o mar, deixando a agricultura, já aflita com tremendas secas, numa situação dramática."

Fonte: Notícias Magazine - 11 de Outubro de 2009


Cátia Martins; 12ºF. :')

"...VIVA!"

"Um homem, de seu nome Suang Puangsri, vive na Tailândia na companhia de mais de 4500 escorpiões. Depois de muitos anos a cozinhar-los e a vender-los como aperitivos, este budista convertido resolveu penitenciar-se pelo mal que fez aos aracnídeos e agora cria e alimenta milhares no primeiro andar da sua casa. Já perdeu a conta às vezes que foi picado, mas garante que já é imune ao veneno."


fonte: Notícias Magazine
Data: 11 de Outubro de 2009


Cátia Martins;12ºF. : D

Balanço final da volta ao mundo – Da Europa à Indochina por Filipe Morato Gomes:

" Catorze meses a viajar de forma solitária pelo mundo é seguramente uma experiência única. Ao longo dessa aventura, marquei encontro com acontecimentos dramáticos como o tsunami, na Ásia, ou as manifestações populares, na Bolívia, e fui acumulando memórias intensas que recupero agora. Um balanço final dividido em três partes e que começa com os momentos mais marcantes vividos entre a Europa e a Indochina."

"Parti de Portugal com o objectivo de circunscrever o globo, seguindo quase continuamente para leste. Percorri parte de alguns gigantes asiáticos, como a Rússia ou a China. Países misteriosos como a Mongólia, o Laos, o Camboja ou Myanmar (antiga Birmânia). O mais novo país do planeta, Timor-Leste. O inesquecível Vietname, a instável Bolívia. Países desenvolvidos como a Austrália ou o Chile. Alguns típicos bilhetes-postais como um punhado de ilhas tailandesas e outras tantas na parte malaia do Bornéu. A mística Bali, na Indonésia. E muitos outros lugares. E, de permeio, um doloroso parêntesis nesta odisseia planetária, vestindo a pele de repórter fotográfico em locais atingidos pelo tsunami, Sri Lanka e Tailândia, na mais difícil experiência de toda a viagem.
Regressei a Portugal após completar catorze meses de vida errante. Sessenta e uma semanas sem poiso fixo, de mochila às costas, máquina fotográfica em punho e sentidos despertos. Dias inesquecíveis repletos de experiências marcantes, povos acolhedores e um punhado de insignificantes decepções. Tempo de grande enriquecimento pessoal.
Não é fácil seleccionar momentos especiais de entre tantas vivências inolvidáveis. Foram muitos meses de culturas diferentes e novas experiências. Chocantes e dolorosas, por vezes; comoventes e prazenteiras, as restantes. De pessoas que se cruzaram no meu caminho. De instantes irrepetíveis. É um exercício ingrato, a selecção desses momentos. Mas há algumas ocasiões que, na altura de remexer no baú das memórias, se destacam com naturalidade. Na primeira parte deste balanço, aqui ficam alguns dos momentos mais marcantes dos meses iniciais desta volta ao mundo. Aqueles em que fui da Europa até à antiga Indochina."


"Khongoryn, Mongólia, 14 de Agosto de 2004

Passei mais de duas semanas a percorrer o interior da Mongólia, num veículo de tracção total, por estradas inexistentes. Foram dias de descoberta permanente, num país ainda fora dos roteiros internacionais do turismo de massas. Para além das paisagens deslumbrantes, da comida intragável, da curiosidade e amabilidade das pessoas, da extraordinária arte do canto gutural mongol e do contacto com tradições muito distintas das ocidentais, há algo que recordo claramente. Estava em Khongoryn, no deserto de Gobi. Era uma noite fria, escura, sem nuvens. Foi quando as estrelas invadiram sem pudor os céus do deserto."

"Shine Ider, Mongólia, 22 de Agosto de 2004

Shine Ider. Nunca ouvira falar de tal lugar mas foi lá, nas pradarias de uma Mongólia escassamente povoada, que vivenciei uma das mais extraordinárias experiências desta odisseia. Uma família mongol recebeu-nos, a mim e outros cinco viajantes, em sua casa. Era, na verdade, uma tenda. Mudaram-se para uma barraca vizinha para que tivéssemos um lugar para pernoitar. Apesar dos pedaços de carne e de queijo de iaque que secavam na estrutura da tenda e que provocavam um odor nauseabundo, rendemo-nos à hospitalidade da família. Tudo era genuíno. Por um dia, vivemos como mongóis. Ajudámos a ordenhar os iaques e a cortar lenha. Observámos a preparação de uma caçada e montámos a cavalo. Divertimo-nos em conjunto. Comunicando com gestos, com o olhar, com expressões faciais. Sem uma única palavra em comum."

"Jinshanling, China, 5 de Setembro de 2004

Foram apenas dez quilómetros a pé. O suficiente, no entanto, para me render ao encanto bruto de uma das mais impressionantes edificações da humanidade. E perceber que a Grande Muralha oferece aos visitantes duas realidades bem diversas. Em Jinshanling, tal como em Simatai, a sua estrutura estava restaurada e bonita, escondendo o passar dos séculos com argamassa dos tempos modernos. Entre esses lugares, a muralha original. Destruída pelo tempo. Menos bela mas mais autêntica. Colossal. Serpenteando pelo topo das montanhas até desaparecer no horizonte. Literalmente. Nunca me senti tão pequeno e insignificante como naquele dia."

"Kunming, China, 27 de Setembro de 2004

Enquanto caminhava, ouvia os sons de alguns instrumentos e de vozes femininas misturados com o chilrear da passarada. Estava num parque dos arredores de Kunming, a melhor forma de escapar à poluição desmesurada de uma grande cidade chinesa. Aproximei-me dos sons. Um grupo de velhotes reformados estava sentado numa espécie de coreto. Juntavam-se ali todos os dias para tocarem e cantarem músicas tradicionais. Sentei-me. Escutava, inebriado, a música que saltava dos seus instrumentos quando, de repente, um instrumento em forma de bandola me veio parar às mãos. Improvisei uma melodia, os velhotes acompanharam. Sorrimos, continuámos a tocar. Por momentos, era como se fizesse parte daquele grupo de velhotes reformados. Unidos pela música, num intercâmbio perfeito."



"Hanói, Vietname, 9 de Outubro de 2004

Sempre me senti mais confortável em lugares pequenos do que em grandes cidades. Hanói foi uma das poucas excepções. Apesar dos seus quatro milhões de habitantes, a capital do Vietname tem um charme especial. É deliciosamente caótica. Tem personalidade. O seu centro histórico pulula de vida. Nem os milhares de motorizadas que circulam endiabradas pelas ruas, ocupam passeios e tornam uma aventura qualquer tentativa de atravessar as artérias citadinas, mancham esse encanto. Por todas as razões, Hanói fica guardada como uma das mais surpreendentes capitais que tive oportunidade de conhecer."

"Sapa, Vietname, 17 de Outubro de 2004

Quando cheguei a uma aldeia habitada pela minoria étnica Thai, situada na região montanhosa de Sapa, no norte do Vietname, estava prestes a ter lugar um grande acontecimento na aldeia. Um casamento estava marcado para daí a dois dias. Instalei-me na casa da família da noiva. Dezenas de familiares, oriundos das redondezas, chegavam para ajudar nos preparativos das festividades. A azáfama era intensa. Mataram-se porcos. Fizeram-se novos cachimbos de bambu e novos pauzinhos para a refeição da boda. À noite, os homens reuniram-se para jantar e as garrafas de vinho de arroz começaram a circular de mão em mão. Convidaram-me a brindar, de golada, uma, duas, dez vezes. Recusar era uma ofensa. Era como se pertencesse à família. Até que me convidaram para ficar para o casamento. Declinei o convite para prosseguir viagem com os companheiros de ocasião. Um dos poucos momentos em que me arrependi de uma decisão tomada."

"Nha Trang, Vietname, 31 de Outubro de 2004

Passeava na marginal de Nha Trang quando vi aquele homem. Caminhava sem pernas, tinha apenas uns pés minúsculos e deformados colados na bacia, os braços inexistentes, o olhar triste implorando ajuda. Era o que restava de alguém afectado pelo nefasto Agente Laranja. Haveria de visitar o Museu da Guerra, em Saigão, onde se exibia uma vasta colecção de fotografias tiradas durante a Guerra do Vietname. Haveria de ver caras queimadas pelo napalm. Haveria de ver gente com deformações inacreditáveis em todas as partes do corpo. Haveria de ver tudo isso, em fotografias. Mas, naquele dia, em Nha Trang, não estava preparado para enfrentar a crueldade do momento. Cobardemente, afastei o olhar."

"Phnom Phen, Camboja, 15 de Novembro de 2004

Numa das salas do Museu do Genocídio Tuol Sleng, em Phnom Pehn, capital do Camboja, havia uma mostra de trabalhos de um pintor cambojano, um dos raros sobreviventes de um campo de detenção. Eram telas que retratavam a forma como o regime de Pol Pot eliminava crianças de tenra idade. Numa delas, um soldado prendia um bebé pelos pés e arremessava-o em direcção a uma árvore de grande porte, esmagando sem piedade a cabeça do recém-nascido. “Para poupar balas”, alguém me explicou."

"Siem Riep, Camboja, 22 de Novembro de 2004

Aki Ra já combateu de ambos os lados do conflito cambojano. Primeiro, enquanto criança, ao lado dos Khmer Vermelhos. “Abria caminho” em terrenos minados, à frente das colunas militares. Depois, ao lado dos exército vietnamita e cambojano. Minava o solo. Anos mais tarde, já adulto, disposto a apagar o passado a que fora forçado, fundou o Museu das Minas Terrestres de Aki Ra. Percorre agora todas as províncias do Camboja, sozinho, para cumprir aquele que se tornou o desígnio do resto da sua vida: “Tornar o Camboja um país mais seguro para o meu povo”. Com o auxílio de um pau e dos seus próprios pés - que usa para detectar os engenhos -, vai desminando, lenta e pacientemente, os campos que, um dia, ajudou a infestar de minas terrestres."

" Luang Prabang, Laos, 20 de Dezembro de 2004

Todas os dias, por volta das seis horas da madrugada, os habitantes de Luang Prabang, no Laos, desciam às ruas com um propósito muito especial. Alimentar os monges que habitam nos templos da cidade. Nos passeios, as mulheres esperavam ajoelhadas sobre uma esteira, os homens de pé. À hora certa, de todos os templos de Luang Prabang - e são imensos -, filas de monges de todas as idades saíam às ruas para recolher as oferendas. Muito arroz pegajoso, pequenas doses de comida embrulhadas em folhas de bananeira, uma peça de fruta, algum dinheiro e um ou outro doce. Numa cidade com tantos e tão belos templos, o ritual tinha proporções invulgares. Com os monges fora dos templos, as ruas tingiam-se de laranja e açafrão."

fonte: http://www.almadeviajante.com/volta-ao-mundo/voltaaomundo-indochina.php

Cátia Martins;12ºF
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"Tremor de terra provoca tsunami no Pacífico:"

Data: 29 de Setembro de 2009

"Um grande terremoto submarino provocou fortes ondas no arquipélago de Samoa nesta terça-feira (29). O tremor foi de 8 graus na Escala Richter e a 50 km de profundidade. O Instituto Geológico dos Estados Unidos cancelou o alerta de tsunami para o Pacífico, lançado após o terremoto e dirigido, em particular, a Nova Zelândia, ilhas Fiji, Polinésia Francesa e Tonga. Ao menos um vilarejo foi atingido por ondas de 4,5 m de altura e segundo fontes locais, 100 pessoas morreram[1] e muitas outras ficaram feridas.

O epicentro localizou-se no mar, a 208 quilômetros de Apia, capital de Samoa. O neozelandês Graeme Ansell em entrevista a uma rádio, a partir de uma colina próxima de Apia disse que "Foi muito rápido. Toda a vila foi atingida. Não sobrou um prédio de pé. Todos nós escalamos colinas, e um dos nossos colegas quebrou uma perna. Haverá pessoas com muita necessidade por aqui".

O Japão retirou o alerta de tsunamis por volta das 4 da manhã já desta quarta(30). Um novo tremor de terra ocorreu por volta das 7h15 desta manhã (horário de Brasília) a 50 km da costa de Padang na ilha de Sumatra na Indonésia."

fonte: http://pt.wikinews.org/wiki/Tremor_de_terra_provoca_tsunami_no_Pac%C3%ADfico


Cátia Martins; 12ºF .





"Ásia/tufões: "

"02 Outubro 2009

Phnom Penh, 02 Out. (Lusa) – Pelo menos 125 pessoas morreram nas inundações e deslizamentos de terras causados pelo tufão Ketsana no Vietname, Camboja e Laos (Indochina), depois da morte de 293 pessoas nas Filipinas, onde um novo tufão é esperado sábado.

O número de mortos no Camboja elevou-se hoje a 17, depois de serem encontrados três cadáveres, estando ainda 43 pessoas desaparecidas desde que o tufão atravessou a zona central do país depois de passar pelo Vietname, segundo o Comité Nacional para a Gestão de Desastres.

Um homem morreu na província de Mondulkiri, leste do Camboja, fronteiriço com o Vietname, e duas pessoas afogaram-se quando o barco onde se encontravam foi atingido pelo tufão, na província de Kampong Chhnang, centro do país."


Fonte: http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1378933


Cátia Martins; 12ºF. :)